quarta-feira, 1 de novembro de 2023

NÃO ESTÁ MORTO

NÃO ESTÁ MORTO

8 O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito.

Evangelho de JESUS CRISTO segundo São João, cap. 3:8.




JESUS CRISTO e Nicodemos.



Obra de Peter Paul Rubens (1577-1640).

Pintor alemão.



Já sei!

Está a homenagear

O Espírito Eterno

Que não sofre o inferno

Da total decomposição?


“Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.



Clarice Lispector (1920-1977).

Escritora ucraniana.


Já o corpo de carne

Desce ao vale

E lá se decompõe,

Como a Lei Física impõe.


"Estamos todos sempre juntos, mas estamos todos morrendo solitários."

Leonardo Buscaglia (1924 - 1998).


Ora meu,

Mas se está morto

Como qualquer corpo,

Por que homenagear?


"Inscrição para um portão de cemitério:

A morte não melhora ninguém..."



Mário Quintana (1906-1994).

Poeta, tradutor e jornalista brasileiro.


Por que então,

Atravessar um portão

Onde estão só os destroços

Dos corpos mortos?


"Se quiseres poder suportar a vida, fica pronto para aceitar a morte."



Sigmund Freud (1856-1939).

Psiquiatra e neurologista tcheco.


Um ato,

Que de fato

Ajudará a quem

Foi para o Além;

É fazer uma Prece

Que de modo inconteste

O Espírito recebe.


“A prece é um medicamento eficaz para todas as almas.



Joanna de Angelis (1761-1822).

Escritora e freira brasileira.

 

Esta é uma homenagem

A quem deixou a sua imagem

Bem refletida

No Livro da Vida

Dos seus afins.


"Mas eis a hora de partir: eu para morte, vós para a vida. Quem de nós segue o melhor rumo ninguém o sabe, exceto os deuses."



Sócrates (470 a.C.-399 a.C.).

Filósofo grego.


Não creia entretanto,

Que a morte seja um descanso,

Pois o Espírito vive

E com outros convive

No Plano Espiritual,

Onde toda a ação continua.


"E eu, que vivo atrelado ao desalento,

Também espero o fim do meu tormento,

Na voz da Morte a me bradar; descansa!"



Augusto dos Anjos (1884-1914).

Poeta brasileiro.


O desencarne apenas ensina

A quem fica e a quem parte,

Que esta obra de arte

Chamada corpo material

Desfaz-se afinal

Depois de um tempo

Determinado pelo Pai Celestial.


"A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas."



Leonardo Buscaglia (1924 - 1998).

Professor italiano.

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