terça-feira, 16 de novembro de 2021

SE CONSELHO FOSSE BOM...

 SE CONSELHO FOSSE BOM...

34 Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.

Evangelho de JESUS CRISTO segundo São Mateus, cap. 6:34.



São Mateus.

Evangelista, escritor, jornalista, repórter e apóstolo de JESUS CRISTO.



Obra de Caravaggio (1571-1610).

Pintor italiano.

 

Eu não posso dar conselho,

Pois não sei o novelo

Que você desenrola

A todo segundo

Neste mundo.

 

31 O FILHO DE DEUS será entregue nas mãos dos homens, e O matarão; mas, três dias depois da Sua morte, ressuscitará.

Evangelho de JESUS CRISTO segundo São João, cap. 9:31.



 

A Ressurreição de JESUS CRISTO.


Obra de Matthias Grünewald (1470-1528).

Pintor alemão.

 

Eu só sei

Que estudando o Evangelho

O relato sério

Do Divino Mestre

Que de modo inconteste

Sabendo que ia ser crucificado,

Cuspido, caluniado e maltratado

Não entregou a Sua Vida

Numa ação suicida.

 

“Oh! tu que no perdão eu simbolizo,
Se fosse Deus, no Dia do Juízo,

Talvez perdoasses os que te mataram!

Augusto dos Anjos (1884-1914).

 

Sendo Deus e Fundador da Terra

Sofreu deboche e guerra

Dos temporais chefes terrenos.

 

Sabe-se que tudo passa

No meio de uma Massa

Que sempre se renova

Dando a prova

De que o suicídio

Não é o melhor artifício

Para resolver problema,

Coisa que todo mundo tem

E que só a Matemática do Além

Que conhece o Direito Divino

Pode resolver.

 

“E Deus lhe disse: "És duas vezes santo,
Pois se da Religião fizeste culto,
Foste do amor o mártir sacrossanto."

Augusto dos Anjos (1884-1914).

 

JESUS CRISTO estava ciente

De que toda aquela gente

Que alimentou e curou

E contra Ele se voltou

Teria que reencarnar

E novos corpos tomar

Na passagem do tempo.

 

Não cortar o fio da vida

Uma maneira suicida

De se revoltar contra DEUS,

É a maneira correta

Que todo cristão atesta

Com galhardia.

 

“A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença,
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.”

 


Augusto dos Anjos (1884-1914).

Poeta brasileiro.

 


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