BESTA
PRODIGIOSA
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Vi outra besta subir da terra; possuía dois chifres, semelhantes aos de um
cordeiro, mas falava como dragão.
Apocalipse
de JESUS, segundo João, cap. 13:11.
Dois chifres: entre o bem e o mal
O
mau programa de televisão
Forma
uma imagem da besta
Que
marca a fronte de muitos
Com
toda exatidão.
A
sua palavra dita
Sempre
multiplica
A
sua má realização.
Ela
percorre mundos
E
também submundos
Em
grandes proporções.
MARCA
NA MÃO
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A todos,os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os
escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita, ou sobre a
fronte,
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para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tenha a marca, o
nome da besta, ou o número do seu nome.
Apocalipse
de JESUS, segundo João, cap. 13:16 e 17.
São João, escritor, evangelista, profeta, jornalista, repórter e apóstolo de JESUS
A
palavra escrita
Quando
complica
A
vida de muitas gentes
Que
vegetam indiferentes
Ao
seu glorioso destino,
É
um sinal bestial.
“A
leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma
responde.”
André Maurois, romancista e ensaísta
francês (1885-1967).
Portanto,
o escritor
Que
usa a sua pena
Para
ampliar o dilema
Na
vida das criaturas,
Tem
a sua marca na mão.
Quem
canta para seduzir
Tem
a marca do dragão
Em
sua composição.
Quem
escreve um livro
Com
fundo pornográfico
E
amplia o tráfico,
Está
marcado pela besta.
“Os homens
entregam a alma como as mulheres o corpo, por zonas sucessivas e bem defendidas.”
André Maurois, romancista e ensaísta
francês (1885-1967).
A
má conversação
É
uma ação
Da
besta.
Daí
podemos ver
Que
ela está sempre a fazer
Muitos
infelizes prodígios.
Quem
lhe dá o corpo
Grande
ou pequeno
É
sempre o Ser Humano,
Que
se deixa ao abandono
Dos
seus maus pendores.
Por
que ninguém consegue matá-la?
Porque
toda criatura
Que
vegeta no erro
Segue
com desvelo
Esse
monumento de insensatez.
“O raciocínio
pode servir para demonstrar com certa aparência de solidez as teses mais
absurdas.”
André Maurois, romancista e ensaísta
francês (1885-1967).
Ela
marca pequenos e grandes,
Livres
e escravos,
Que
vão por todos os lados
Fazendo
as suas prevaricações.
Marca
reis e rainhas,
Príncipes
e princesas,
Nobre
e plebeu,
Porque
antes de marcar
A
fronte ou a mão,
Marcou
o seu Eu.
“Não basta ter
Espírito. É preciso tê-lo o bastante para abster-se de tê-lo em demasia.”
André Maurois, romancista e ensaísta
francês (1885-1967).
Então,
o ser humano onde vai
Pelo
pensamento, palavra e ação,
Fica
sob a servidão
Do
infeliz satanás
Que
deixa na mão do seu capataz
Chamado
morte
Multidões
e multidões.
“A morte não
pode ser pensada, pois é ausência de pensamento. Temos de viver como se
fôssemos eternos.”
André Maurois, romancista e ensaísta
francês (1885-1967).
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