quinta-feira, 29 de agosto de 2019

SOULMATE


SOULMATE
17 Por isso, o Pai me ama, porque Eu dou a minha vida para a reassumir.
18 Ninguém a tira de Mim; pelo contrário, Eu espontaneamente a dou. Tenho Autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este Mandato recebi de meu Pai.
Evangelho de JESUS, segundo João, cap. 10:17 e 18.

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A Ressurreição de JESUS

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Obra de Matthias Grünewald, pintor alemão (1470-1528).

A pessoa quer achar no outro
O que ele tem tão pouco,
Ou nada para dar.

“Nada posso lhe dar que já não exista em você mesmo. Nada posso lhe dar a não ser a chave e um impulso. Não posso abrir-lhe outro mundo além do que há em sua própria alma.
Hermann Hesse, poeta, romancista e ensaísta alemão (1877 – 1962).

Ela quer ser feliz,
Mas busca em alguém
Que segue a mesma diretriz.

.
Ela pensa que a felicidade
É achar a cara metade
Que tanto procura,
Para ser a cura
Da sua solidão.

“Só me interessam os passos que tive de dar na vida para chegar a mim mesmo.
Hermann Hesse, poeta, romancista e ensaísta alemão (1877 – 1962).

Triste engano,
Pois todo ser humano
Está no mesmo plano
Que o seu.

Felicidade é se bastar
E em ninguém buscar
Um complemento.

Os casais se unem pelo casamento,
Mas todo íntimo momento
De cada um é único.

“Solidão é o modo que o destino encontra para levar o homem a si mesmo.
Hermann Hesse, poeta, romancista e ensaísta alemão (1877 – 1962).

É só entender
Que ninguém pode conter
O pensamento de ninguém.

A mãe tem o filho,
Mas ele é uno
E seguirá com brilho
A sua ascensão;
E a mãe terá que encontrar
A sua Destinação.

Toda pessoa é única
No TODO Universal
E não pode afinal
Em outra fundir-se,
Pois neste caso deixaria de existir,
E isto é enfim
Uma impossibilidade.

A Única Órbita
Que a todos une
É a Divina,
Pois acolhe e anima
Toda a Criação.

Só o CRIADOR INCRIADO
É o ponto procurado
Para a Convergência Total.

NELE  todos se fundem
E não se confundem,
Pois sempre continuam
Com a intransferível Identidade.

“A parte de minha vida que tive de arrancar às potências sombrias ofereci-a em sacrifício aos poderes luminosos. Meu fim não era o prazer, mas a pureza; não a felicidade, mas a espiritualidade e a beleza.

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Hermann Hesse, poeta, romancista e ensaísta alemão (1877 – 1962).

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